domingo, 27 de setembro de 2009

Meu Tio, objeto virtual em grupo e Oi Futuro

O filme Meu Tio, de Jacques Tati, tem uma história aparentemente bem simples, mas que com sutiliza faz crítica a sociedade. Meu Tio coloca de um lado o lado simples da vida, com personagens despreocupados e despojados, e de outro o lado "bem sucedido", com emprego importante e boa moradia. Com o decorrer da história ele nos leva a refletir se o que a sociedade nos dita como o melhor nos faz realmente mais felizes.
Na história também nota-se a diferença que pode acontecer entre uma casa confortável e uma casa elegante. O chafariz é o grande simbolo para essa desigualdade, já que ele só é ligado para visitantes e sempre causa incomodos. O mais rústico, como o reflexo da janela para fazer um passarinho cantar, se faz muito mais válido na situação do que a tecnologia que não é feita para te causar nenhum prazer nem comodidade.


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O objeto virtual feito em grupo ficou muito melhor do que os individuais. Com a maior experiencia nos programas e com um conhecimento maior da casa do baile o resultado saiu muito mais rapido e mais satisfatório.
Como a intençao era um trabalho pra ser exposto dentro da casa do baile, optamos por um panorama que unisse varias imagens dos ambientes externos, enfatizando as curvas e vegetação.
A imagem final ficou cheia de sutilezas, como os reflexos no lago e a imagem da calçada, mas tudo sem perder de vista os conceitos que queriamos explorar.
Apesar das melhoras, a necessidade de aprender mais sobre o Photoshop continua e pro proximo trabalho individual espero conseguir concretizar minhas expectativas.

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Visitei o espaço Oi Futuro na quarta-feira e achei algumas obras bastante interassantes e alguns outros aspectos que precisam ser melhorados. Logo que se entra no Museu de Telecomunicações, fica-se entre duas portas e a sensação de claustrofobia é bem forte. São muitas luzes e você não sabe bem o que fazer. Quando se atravessa a porta já se depara com um ambiente mais calmo. Fiquei um bom tempo reparando nas imagens dos cartões telefonicos. Não os uso mais e pra mim . apesar de alguns terem imagens belissimas, eles realmente já se tornaram peças de museu.
A interatividade entre visitante e obra me agradou bastante, pois sai do antigo esquema de não se tocar em nada quando se chega nesses ambientes. A sala em que se ouve a personalidade que você escolhe me deixou ocupada reparando em detalhes durante todo o período em que la estive. O tapete, a profundidade da projeção, as cortinas e o contrateste entre o sofa antigo e a tecnologia de imagem chamaram minha atenção, fora a sensação de conforto por se estar isolada em um ambiente cheio.
Os audios foram a parte do museu falha na minha opiniao. Os textos são muito longos e repetitivos, e apesar da tecnologia para causar maior conforto e agilidade, eles te cansam com facilidade e não prendem a sua atenção.
Em geral achei o ambiente um verdadeiro show de luzes e imagens.

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