segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
O filme Meu Tio, de Jacques Tati, tem uma história aparentemente bem simples, mas que com sutiliza faz crítica a sociedade. Meu Tio coloca de um lado o lado simples da vida, com personagens despreocupados e despojados, e de outro o lado "bem sucedido", com emprego importante e boa moradia. Com o decorrer da história ele nos leva a refletir se o que a sociedade nos dita como o melhor nos faz realmente mais felizes.
Na história também nota-se a diferença que pode acontecer entre uma casa confortável e uma casa elegante. O chafariz é o grande simbolo para essa desigualdade, já que ele só é ligado para visitantes e sempre causa incomodos. O mais rústico, como o reflexo da janela para fazer um passarinho cantar, se faz muito mais válido na situação do que a tecnologia que não é feita para te causar nenhum prazer nem comodidade.
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O objeto virtual feito em grupo ficou muito melhor do que os individuais. Com a maior experiencia nos programas e com um conhecimento maior da casa do baile o resultado saiu muito mais rapido e mais satisfatório.
Como a intençao era um trabalho pra ser exposto dentro da casa do baile, optamos por um panorama que unisse varias imagens dos ambientes externos, enfatizando as curvas e vegetação.
A imagem final ficou cheia de sutilezas, como os reflexos no lago e a imagem da calçada, mas tudo sem perder de vista os conceitos que queriamos explorar.
Apesar das melhoras, a necessidade de aprender mais sobre o Photoshop continua e pro proximo trabalho individual espero conseguir concretizar minhas expectativas.
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Visitei o espaço Oi Futuro na quarta-feira e achei algumas obras bastante interassantes e alguns outros aspectos que precisam ser melhorados. Logo que se entra no Museu de Telecomunicações, fica-se entre duas portas e a sensação de claustrofobia é bem forte. São muitas luzes e você não sabe bem o que fazer. Quando se atravessa a porta já se depara com um ambiente mais calmo. Fiquei um bom tempo reparando nas imagens dos cartões telefonicos. Não os uso mais e pra mim . apesar de alguns terem imagens belissimas, eles realmente já se tornaram peças de museu.
A interatividade entre visitante e obra me agradou bastante, pois sai do antigo esquema de não se tocar em nada quando se chega nesses ambientes. A sala em que se ouve a personalidade que você escolhe me deixou ocupada reparando em detalhes durante todo o período em que la estive. O tapete, a profundidade da projeção, as cortinas e o contrateste entre o sofa antigo e a tecnologia de imagem chamaram minha atenção, fora a sensação de conforto por se estar isolada em um ambiente cheio.
Os audios foram a parte do museu falha na minha opiniao. Os textos são muito longos e repetitivos, e apesar da tecnologia para causar maior conforto e agilidade, eles te cansam com facilidade e não prendem a sua atenção.
Em geral achei o ambiente um verdadeiro show de luzes e imagens.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Senti muita dificuldade pra idealizar meu objeto. Na primeira pré entrega tinha levado um projeto que me levaria a uma caixa, mas como descobri que essa não era a proposta resolvi por tudo de lado e recomeçar.
No novo projeto eu pensei em algo com um formato cilindrico, que tivesse bastante mobilidade e uma boa variedade de cores, para que pudesse ilustrar a parte do livro que fala sobre a flexibilidade dos ambientes.
Na tentativa de colocar a idéia em prática surgiram alguns obstáculos. Para preencher o meu cilindro plástico eu, inicialmente, usei bolinhas de gel. Elas tinham as cores e tamanho ideal, porem, o plástico que usei nao colou bem, e tive que custura-lo. Isso criou pequenos furos que fizeram com que a agua que as bolinhas de gel liberavam com o tempo vazasse, causando uma bagunça nada agradável. Outro problema encontrado foi o fato das bolinhas terem pesado demais, e a estrutura não conseguir ficar de pé.
Para resolver o problema da água, troquei o conteúdo por papel colorido, para que garantisse a intenção de algo mais abstrato e irregular. Já para a estrutura ficar de pé, montei um suporte com tubos de pvc. e, seguindo com a idéia de irregularidade, revesti-o com papel celofane.
Com pedaços de arame quem está interagindo com o objeto criado pode colocar o cilindro de várias alturas e fazer com que ele fique com formas bem variadas. O fato dele ter a possiblidade de interação realça também a parte do livro que trata da troca entre espaço e morador.
Apesar de todos os percausos, a experiência de criação foi bem construtiva, e fez com que eu me atentasse melhor as lições de Hertzberger do que só com a leitura.
Amanha postarei fotos dos materiais, peças e objeto final. As que tirei agora ficaram péssimas por causa do flash!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O panoroma do Leandro (leandroavelarq.blogspot.com) ficou bem interessante, e bem diferente do meu. Enquanto explorei as sensações, o Leandro trabalhou com muitos conceitos. O trabalho foi bem cheio de detalhes, como a mudança gradual de cor para a idéia de mudança no tempo e os 3 níveis de fotos. Ele também incluiu elementos, como arquitetos de sua admiração em poses despojadas, dando a impressão de que eles também estão admirando a obra e ao mesmo tempo sentindo a energia calma do ambiente.
As curvas não ficaram de fora. Elas foram colocadas em destaque, como que em continuidade umas das outras e tiveram suas cores e texturas trabalhadas.
Atento a detalhes como o azulejos, vegetação e croquis, Leandro passou para quem viu seu panomara uma visão abrangente e detalhada da Casa do Baile, assim como a que ele teve no dia da visita.
Já o panorama da Melissa (melissaho-arq.blogspot.com) foi mais objetivo. O ponto chave do seu trabalho foi a incersão de linhas retas no local. Como há a predominância total de curvas na arquitetura a troca por retas choca e chama atenção para o que, ocasionalmente, o visitante não tenha notado. Por vezes, quem chega a Casa do Baile a admira mas não necessariamente percebe que o que valoriza tanto sua beleza são suas curvas. Quando a Melissa faz essa inversão, apesar de aparentemente deformar uma caracteristica do local, ela abre seus olhos para o ponto chave do design do ambiente.
Veremos agora o que a junçao de todos esses modos diferentes de ver o mesmo lugar nos levará!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Esse panorama foi desgastante, mas ao mesmo tempo muito interessante. Apesar de não ter conseguido colocar em prática no Photoshop as minhas idéias, ele exacerbou muito as minha antigas opinões sobre o lugar. Quando fui a Casa do Baile pela última vez, há uns 10 anos atrás, não possuia ainda nenhuma curiosidade sobre arquitetura. Pra mim era só mais uma visita turistica. Agora pude notar, e não só observar, a sutilezas das formas, materiais e localização.
A visita foi feita em um único dia de sol de uma semana nublada. Logo que chegamos o comentário geral foi que teríamos fotos melhores com essa condição. Porém, as fotos do meu panorama foram tiradas justamente na hora em que o sol se escondeu, e houve a impressão de que era um dia frio e escuro. Dias escuros me remetem a atividades desanimadas e a lugares tristes, e, definitivamente, não foi essa a impressão que a Casa do Baile me deixou. Para remeter a idéia de alegria e calor pintei a Casa do Baile com cores quentes e a coloquei em destaque sobre o fundo sombrio.
Enfim, foi frustrante não possuir os conhecimentos técnicos necessários para que o meu trabalho transmitisse minha nova visão do local. Porém é animador pensar que terei a oportunidade de me surpreender com a mesma intensidade em novas visitas a velhos lugares.
A "caixa" do tênis pe de material reciclado e seu formato dispensa o papel de seda. É da marca Newton Running. A embalagem de suco kleenex chega a me dar sede!
A sequência de fotos mostra uma idéia que expressa muito do que nós tentamos fazer com o objeto fisico: a mistura de conceito, interatividade e criatividade.