Intervenção
A tão temida intervenção começou! Olhando alguns sites em busca de inspiração eu encontrei um com vários exemplos de objetos interativos, tudo bem na proposta do nosso projeto anterior. Realmente uma pena nao ter descoberto esse site antes, mas fica a dica para ver a mistura de arte e tecnologia feita por pessoas do mundo inteiro:
www.criadesignblog.com
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Objeto SketchUp
Após a aula de hoje consegui fazer o que era meu plano inicial: uma esfera recortada com ligaçoes coloridas entre seu interior.
Na visita ao espaço Oi Futuro o que me chamou a atençao foram as cores, a conexão entre as informações e o próprio futurismo em si. A esfera é algo que considero futurista, talvez pela sua propria inviabilidade de construçao e os tubos que se juntam em seu interior me remetem a intercecçao de idéias.
Algumas imagens:
domingo, 27 de setembro de 2009
Inhotim
Ao contrário da maioria dos meus colegas o que me chamou mais a atençao no lugar foi o paisagismo. São varios hectares muitissimo bem cuidados com cada parte bem planejada. O resultado ficou realmente lindo.
As obras me encantaram pela sua variedade. Algumas exploram os sons, outras as imagens, outras até as sensações, o que para mim é muito dificil. Em geral, gosto de obras simples que conseguem me surpreender pelo que causam em mim e que te prendem para tentar desvenda-las, como por exemplo o iglu, a sala de aspecto chuvosa, swoon e a arquitetura da galeria Adriana Varejao, que para mim é uma verdadeira obra de arte.
Escolhi como preferida a obra Nave Deusa, de Ernesto Neto. Como o próprio site de Inhotim diz "elas criam uma nova arquitetura dentro daquela pré-existente". O que me prendeu a essa obra foi o livro de Herman Hertzberger, que abriu meus olhos para algumas coisas. A obra é uma mistura entre o conceito de publico e privado, já que apesar do tecido fino, não é possível definir com clareza o que está la dentro. O fato dela ocupar toda a sala e não ter um limite, ja que enquanto caminhamos nos desviamos de suas partes, dá a ela um aspecto de grandeza. A estrutura da obra é muito bem trabalhada, e me causou a impressao de apesar de disforme ser muito segura e acolhedora. A impressão que tive era que lá dentro o ambiente´é calmo e sereno.
Na pesquisa sobre o autor descobri que Nave Deusa é uma ilustração típica de seu estilo. que é marcado por utilização de tecidos e exploraçao dos conceitos de tensão, força e equilibrio.
Outras obras interessantes dele sao 'acontece na fricção dos corpos', que é um aspecto macro de algo que conseguimos imaginar em pequena escala facilmente e 'Leviatã Thot' que brinca com a gravidade e chegou a ser exposta no Panthéon de Paris.
Meu Tio, objeto virtual em grupo e Oi Futuro
O filme Meu Tio, de Jacques Tati, tem uma história aparentemente bem simples, mas que com sutiliza faz crítica a sociedade. Meu Tio coloca de um lado o lado simples da vida, com personagens despreocupados e despojados, e de outro o lado "bem sucedido", com emprego importante e boa moradia. Com o decorrer da história ele nos leva a refletir se o que a sociedade nos dita como o melhor nos faz realmente mais felizes.
Na história também nota-se a diferença que pode acontecer entre uma casa confortável e uma casa elegante. O chafariz é o grande simbolo para essa desigualdade, já que ele só é ligado para visitantes e sempre causa incomodos. O mais rústico, como o reflexo da janela para fazer um passarinho cantar, se faz muito mais válido na situação do que a tecnologia que não é feita para te causar nenhum prazer nem comodidade.
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O objeto virtual feito em grupo ficou muito melhor do que os individuais. Com a maior experiencia nos programas e com um conhecimento maior da casa do baile o resultado saiu muito mais rapido e mais satisfatório.
Como a intençao era um trabalho pra ser exposto dentro da casa do baile, optamos por um panorama que unisse varias imagens dos ambientes externos, enfatizando as curvas e vegetação.
A imagem final ficou cheia de sutilezas, como os reflexos no lago e a imagem da calçada, mas tudo sem perder de vista os conceitos que queriamos explorar.
Apesar das melhoras, a necessidade de aprender mais sobre o Photoshop continua e pro proximo trabalho individual espero conseguir concretizar minhas expectativas.
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Visitei o espaço Oi Futuro na quarta-feira e achei algumas obras bastante interassantes e alguns outros aspectos que precisam ser melhorados. Logo que se entra no Museu de Telecomunicações, fica-se entre duas portas e a sensação de claustrofobia é bem forte. São muitas luzes e você não sabe bem o que fazer. Quando se atravessa a porta já se depara com um ambiente mais calmo. Fiquei um bom tempo reparando nas imagens dos cartões telefonicos. Não os uso mais e pra mim . apesar de alguns terem imagens belissimas, eles realmente já se tornaram peças de museu.
A interatividade entre visitante e obra me agradou bastante, pois sai do antigo esquema de não se tocar em nada quando se chega nesses ambientes. A sala em que se ouve a personalidade que você escolhe me deixou ocupada reparando em detalhes durante todo o período em que la estive. O tapete, a profundidade da projeção, as cortinas e o contrateste entre o sofa antigo e a tecnologia de imagem chamaram minha atenção, fora a sensação de conforto por se estar isolada em um ambiente cheio.
Os audios foram a parte do museu falha na minha opiniao. Os textos são muito longos e repetitivos, e apesar da tecnologia para causar maior conforto e agilidade, eles te cansam com facilidade e não prendem a sua atenção.
Em geral achei o ambiente um verdadeiro show de luzes e imagens.
O filme Meu Tio, de Jacques Tati, tem uma história aparentemente bem simples, mas que com sutiliza faz crítica a sociedade. Meu Tio coloca de um lado o lado simples da vida, com personagens despreocupados e despojados, e de outro o lado "bem sucedido", com emprego importante e boa moradia. Com o decorrer da história ele nos leva a refletir se o que a sociedade nos dita como o melhor nos faz realmente mais felizes.
Na história também nota-se a diferença que pode acontecer entre uma casa confortável e uma casa elegante. O chafariz é o grande simbolo para essa desigualdade, já que ele só é ligado para visitantes e sempre causa incomodos. O mais rústico, como o reflexo da janela para fazer um passarinho cantar, se faz muito mais válido na situação do que a tecnologia que não é feita para te causar nenhum prazer nem comodidade.
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O objeto virtual feito em grupo ficou muito melhor do que os individuais. Com a maior experiencia nos programas e com um conhecimento maior da casa do baile o resultado saiu muito mais rapido e mais satisfatório.
Como a intençao era um trabalho pra ser exposto dentro da casa do baile, optamos por um panorama que unisse varias imagens dos ambientes externos, enfatizando as curvas e vegetação.
A imagem final ficou cheia de sutilezas, como os reflexos no lago e a imagem da calçada, mas tudo sem perder de vista os conceitos que queriamos explorar.
Apesar das melhoras, a necessidade de aprender mais sobre o Photoshop continua e pro proximo trabalho individual espero conseguir concretizar minhas expectativas.
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Visitei o espaço Oi Futuro na quarta-feira e achei algumas obras bastante interassantes e alguns outros aspectos que precisam ser melhorados. Logo que se entra no Museu de Telecomunicações, fica-se entre duas portas e a sensação de claustrofobia é bem forte. São muitas luzes e você não sabe bem o que fazer. Quando se atravessa a porta já se depara com um ambiente mais calmo. Fiquei um bom tempo reparando nas imagens dos cartões telefonicos. Não os uso mais e pra mim . apesar de alguns terem imagens belissimas, eles realmente já se tornaram peças de museu.
A interatividade entre visitante e obra me agradou bastante, pois sai do antigo esquema de não se tocar em nada quando se chega nesses ambientes. A sala em que se ouve a personalidade que você escolhe me deixou ocupada reparando em detalhes durante todo o período em que la estive. O tapete, a profundidade da projeção, as cortinas e o contrateste entre o sofa antigo e a tecnologia de imagem chamaram minha atenção, fora a sensação de conforto por se estar isolada em um ambiente cheio.
Os audios foram a parte do museu falha na minha opiniao. Os textos são muito longos e repetitivos, e apesar da tecnologia para causar maior conforto e agilidade, eles te cansam com facilidade e não prendem a sua atenção.
Em geral achei o ambiente um verdadeiro show de luzes e imagens.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Objeto Físico
Senti muita dificuldade pra idealizar meu objeto. Na primeira pré entrega tinha levado um projeto que me levaria a uma caixa, mas como descobri que essa não era a proposta resolvi por tudo de lado e recomeçar.
No novo projeto eu pensei em algo com um formato cilindrico, que tivesse bastante mobilidade e uma boa variedade de cores, para que pudesse ilustrar a parte do livro que fala sobre a flexibilidade dos ambientes.
Na tentativa de colocar a idéia em prática surgiram alguns obstáculos. Para preencher o meu cilindro plástico eu, inicialmente, usei bolinhas de gel. Elas tinham as cores e tamanho ideal, porem, o plástico que usei nao colou bem, e tive que custura-lo. Isso criou pequenos furos que fizeram com que a agua que as bolinhas de gel liberavam com o tempo vazasse, causando uma bagunça nada agradável. Outro problema encontrado foi o fato das bolinhas terem pesado demais, e a estrutura não conseguir ficar de pé.
Para resolver o problema da água, troquei o conteúdo por papel colorido, para que garantisse a intenção de algo mais abstrato e irregular. Já para a estrutura ficar de pé, montei um suporte com tubos de pvc. e, seguindo com a idéia de irregularidade, revesti-o com papel celofane.
Com pedaços de arame quem está interagindo com o objeto criado pode colocar o cilindro de várias alturas e fazer com que ele fique com formas bem variadas. O fato dele ter a possiblidade de interação realça também a parte do livro que trata da troca entre espaço e morador.
Apesar de todos os percausos, a experiência de criação foi bem construtiva, e fez com que eu me atentasse melhor as lições de Hertzberger do que só com a leitura.
Amanha postarei fotos dos materiais, peças e objeto final. As que tirei agora ficaram péssimas por causa do flash!
Senti muita dificuldade pra idealizar meu objeto. Na primeira pré entrega tinha levado um projeto que me levaria a uma caixa, mas como descobri que essa não era a proposta resolvi por tudo de lado e recomeçar.
No novo projeto eu pensei em algo com um formato cilindrico, que tivesse bastante mobilidade e uma boa variedade de cores, para que pudesse ilustrar a parte do livro que fala sobre a flexibilidade dos ambientes.
Na tentativa de colocar a idéia em prática surgiram alguns obstáculos. Para preencher o meu cilindro plástico eu, inicialmente, usei bolinhas de gel. Elas tinham as cores e tamanho ideal, porem, o plástico que usei nao colou bem, e tive que custura-lo. Isso criou pequenos furos que fizeram com que a agua que as bolinhas de gel liberavam com o tempo vazasse, causando uma bagunça nada agradável. Outro problema encontrado foi o fato das bolinhas terem pesado demais, e a estrutura não conseguir ficar de pé.
Para resolver o problema da água, troquei o conteúdo por papel colorido, para que garantisse a intenção de algo mais abstrato e irregular. Já para a estrutura ficar de pé, montei um suporte com tubos de pvc. e, seguindo com a idéia de irregularidade, revesti-o com papel celofane.
Com pedaços de arame quem está interagindo com o objeto criado pode colocar o cilindro de várias alturas e fazer com que ele fique com formas bem variadas. O fato dele ter a possiblidade de interação realça também a parte do livro que trata da troca entre espaço e morador.
Apesar de todos os percausos, a experiência de criação foi bem construtiva, e fez com que eu me atentasse melhor as lições de Hertzberger do que só com a leitura.
Amanha postarei fotos dos materiais, peças e objeto final. As que tirei agora ficaram péssimas por causa do flash!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Comentário sobre os panoramas do grupo
O panoroma do Leandro (leandroavelarq.blogspot.com) ficou bem interessante, e bem diferente do meu. Enquanto explorei as sensações, o Leandro trabalhou com muitos conceitos. O trabalho foi bem cheio de detalhes, como a mudança gradual de cor para a idéia de mudança no tempo e os 3 níveis de fotos. Ele também incluiu elementos, como arquitetos de sua admiração em poses despojadas, dando a impressão de que eles também estão admirando a obra e ao mesmo tempo sentindo a energia calma do ambiente.
As curvas não ficaram de fora. Elas foram colocadas em destaque, como que em continuidade umas das outras e tiveram suas cores e texturas trabalhadas.
Atento a detalhes como o azulejos, vegetação e croquis, Leandro passou para quem viu seu panomara uma visão abrangente e detalhada da Casa do Baile, assim como a que ele teve no dia da visita.
Já o panorama da Melissa (melissaho-arq.blogspot.com) foi mais objetivo. O ponto chave do seu trabalho foi a incersão de linhas retas no local. Como há a predominância total de curvas na arquitetura a troca por retas choca e chama atenção para o que, ocasionalmente, o visitante não tenha notado. Por vezes, quem chega a Casa do Baile a admira mas não necessariamente percebe que o que valoriza tanto sua beleza são suas curvas. Quando a Melissa faz essa inversão, apesar de aparentemente deformar uma caracteristica do local, ela abre seus olhos para o ponto chave do design do ambiente.
Veremos agora o que a junçao de todos esses modos diferentes de ver o mesmo lugar nos levará!
O panoroma do Leandro (leandroavelarq.blogspot.com) ficou bem interessante, e bem diferente do meu. Enquanto explorei as sensações, o Leandro trabalhou com muitos conceitos. O trabalho foi bem cheio de detalhes, como a mudança gradual de cor para a idéia de mudança no tempo e os 3 níveis de fotos. Ele também incluiu elementos, como arquitetos de sua admiração em poses despojadas, dando a impressão de que eles também estão admirando a obra e ao mesmo tempo sentindo a energia calma do ambiente.
As curvas não ficaram de fora. Elas foram colocadas em destaque, como que em continuidade umas das outras e tiveram suas cores e texturas trabalhadas.
Atento a detalhes como o azulejos, vegetação e croquis, Leandro passou para quem viu seu panomara uma visão abrangente e detalhada da Casa do Baile, assim como a que ele teve no dia da visita.
Já o panorama da Melissa (melissaho-arq.blogspot.com) foi mais objetivo. O ponto chave do seu trabalho foi a incersão de linhas retas no local. Como há a predominância total de curvas na arquitetura a troca por retas choca e chama atenção para o que, ocasionalmente, o visitante não tenha notado. Por vezes, quem chega a Casa do Baile a admira mas não necessariamente percebe que o que valoriza tanto sua beleza são suas curvas. Quando a Melissa faz essa inversão, apesar de aparentemente deformar uma caracteristica do local, ela abre seus olhos para o ponto chave do design do ambiente.
Veremos agora o que a junçao de todos esses modos diferentes de ver o mesmo lugar nos levará!
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